
A Namco Bandai anunciou que o seu Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 2 já chegou ao milhão de unidades distribuídas em todo o mundo.
A companhia fez um anúncio com um sorriso nos lábios, uma vez que este numero ultrapassou as expectativas iniciais. Ninja Storm 2 está a ter mais sucesso na Europa do que no resto dos territórios onde já foram distribuídas mais de 500 mil unidades nas lojas, contra as 340 mil unidades na América do Norte e 160 mil no Japão.
O jogo foi lançado no mercado no mês passado para a PlayStation 3 e Xbox 360 e recebeu uma incrivel nota 9/10 na analise da Eurogamer.
A companhia fez um anúncio com um sorriso nos lábios, uma vez que este numero ultrapassou as expectativas iniciais. Ninja Storm 2 está a ter mais sucesso na Europa do que no resto dos territórios onde já foram distribuídas mais de 500 mil unidades nas lojas, contra as 340 mil unidades na América do Norte e 160 mil no Japão.
O jogo foi lançado no mercado no mês passado para a PlayStation 3 e Xbox 360 e recebeu uma incrivel nota 9/10 na analise da Eurogamer.
Se com o primeiro Ultimate Ninja Storm a CyberConnect 2 mostrou que as consolas de alta definição lhes podiam proporcionar a entrega de uma maior qualidade na realização dos seus jogos inspirados na aclamada obra de Mashashi Kishimoto, com a sequela a CyberConnect 2 atesta com todo um estrondoso vigor que a sua paixão por Naruto é tão grande quanto a de qualquer outro fã. São estas as primeiras linhas e indicações que surgem logo no primeiro momento e se prolongam até ao último. Assim que se pega em Naruto: Ultimate Ninja Storm 2 é mais do que agradável ver que o estúdio não se deixou acomodar com as aclamações feitas ao original e procurou melhorar não só enquanto meio de expressar o universo no qual se baseia mas também enquanto videojogo em si. Sem a momento algum revelar medo de experimentar coisas diferentes, sempre de forma ponderada e sóbria.

Ultimate Ninja Storm 2 está para o primeiro exactamente como a série Shippuuden (que pode ser traduzido como As Crónicas do Furacão) está para a primeira série. Shippuden oferece aos fãs algo ainda mais envolvente, um personagem mais maduro e crescido envolvido em combates de tom épico e com uma exposição e desenvolvimento de personagens extraordinário. Uma animação cheia de intensidade e personalidade. O mesmo pode ser dito do jogo que o representa na sua totalidade, pelo menos nos eventos de história central vindos directamente da banda desenhada para a televisão, e tem algo altamente completo para oferecer a todos os que procuram renovar as suas aventuras videojogáveis Naruto.
Todas as bases que serviram como fundação à mais do que agradável experiência original foram recuperadas e enquanto umas regressam praticamente iguais, outras mostram várias alterações e novidades. Acima de tudo, há que salientar que as peças chave estão todas de regresso: o modo aventura, o fantástico aparato visual, a jogabilidade fácil e intuitiva e uma enorme quantidade de fan service. A isto temos como principal e mais importante novidade a chegada do modo online que definitivamente marca a diferença e mostra que a CyberConnect 2 e o seu jogo souberam crescer e acompanhar os ritmos da indústria neste espaço de dois anos.
Ultimate Ninja Storm 2 começa precisamente tal como a série na qual se baseia, isto é, imediatamente após o primeiro. Depois de partir com Jiraya para o seu treino, Naruto regressa à Aldeia Escondida nas Folhas passados três anos e tem a maior ameaça da sua vida à sua espera: a organização Akatsuki (cujas intenções podem ser retiradas do seu próprio nome, o alvorecer de uma nova era sob seu controlo). Desde o salvamento do novo Kazekage até à estrondosa luta pela sobrevivência do mundo ninja sob as ruínas da sua amada terra natal frente a Pain, os momentos e batalhas mais icónicas da série Shippuuden são aqui representadas com uma dinâmica que consegue o triunfo de surpreender mesmo aqueles que não pensavam poder ser surpreendidos depois do que viram no original.
Assim que iniciamos o modo aventura ficamos perante a maior alteração que a CyberConnect 2 implementou e uma que nos conquistou imediatamente. A nova abordagem não só o remete para tons que transformam o jogo ainda mais parecido com uma série animada como também evita quaisquer artificialidades para prolongar a experiência com a possível consequência de aborrecer o jogador. Já não estamos restritos à aldeia natal de Naruto, como no primeiro, e vamos passear por várias aldeias e locais do mundo de Naruto assim como percorrer os espaços que as ligam, abrindo o acesso a cenários que nos lembram e aproximam mais da animação. Este completo libertar de restrições faz no entanto que o modo perca o esquema de mundo aberto do original no sentido de um único espaço totalmente acessível que nos dava acesso a toda a aldeia. Agora opta por nos colocar no controlo da personagem ao longo de cenários desenhados à mão com uma perspectiva fixa e que se vão sucedendo entre si consoante progredimos.
Com isto Ultimate Ninja Storm 2 perde a liberdade do primeiro em prol de um tom mais ao encontro de uma série animada e não tanto jogo, algo que nos agradou e muito. Além do mais, livra-se das artificialidades que serviam para prolongar a longevidade e que se tornavam aborrecidas. Falo claro dos processos que éramos forçados a repetir até à exaustão, tanto para ganhar scrolls como para ganhar dinheiro, e ainda das estranhas e aborrecidas missões secundárias. Agora tudo é mais coeso e com melhor estrutura, estando a todos os momentos envolto num maior tom "animesco" devido à combinação de cenários fixos desenhados à mão como pelo uso de câmaras fixas em pontos de cada respectiva nova secção.
As missões secundárias estão de volta mas já não temos o efeito do primeiro, no qual Naruto parecia estar a contar as suas memórias, forçando o jogador a aceder a um menu próprio para eleger as missões e depois ter que se dirigir ao ponto na aldeia para as activar. Aqui tudo está estruturado de forma similar aos comuns jogos de aventura consoante a história da animação, vamos-nos descolando ao longo do mundo para avançar na história. Ao encontrar personagens espalhadas pelo mundo de jogo podemos aceder a missões secundárias e muitas delas relembram momentos da série e vários elementos como a recolha de itens e consequente criação de objectos ou receitas surge com melhor enquadramento face ao material fonte e mais intuitivo.
Ao viajar pelo mundo vamos poder recolher objectos dos mais variados pontos dos cenários e com esses objectos (que podem ser sementes ou ingredientes, por exemplo) podemos ir a uma loja e criar novos itens para mais tarde comprar e que nos vão ajudar nas batalhas. Os restaurantes estão de volta, ajudando a restituir a barra de energia, e também de volta está a loja na qual compramos os vídeos e as músicas para assistir. Agora com uma acessibilidade muito mais rápida e intuitiva, e a qualquer momento.Para além da componente de aventura, que dá distinção e nome ao modo, também temos outro dos elementos nucleares da experiência, as batalhas. Mais do que evoluir, podemos dizer que a CyberConnect 2 decidiu experimentar coisas novas sobre o que havia criado e mesmo que a fidelidade não seja suprema (alguns momentos simplesmente não conseguem a mesma carga emocional e profundidade) enquanto elemento inserido num videojogo em si, são para lá de satisfatórias. Um dos maiores valores que ficou exposto com o original foi o de que mais do que criar um jogo de luta, o desejo era criar uma experiência Naruto em forma de videojogo e isso fica altamente evidente ao entrar em contacto com o sistema de combate.
Com um nível de profundidade relativamente baixo, pouco parece ter mudado sobre o original. Temos o mesmo esquema, um botão para ataque físico, um botão para reunir e usar ataques que necessitam de chakra, os jutsus, e outros botões para acções básicas e necessárias como defender, invocar parceiros para um ataque, ou desviar dos ataques inimigos. Todo o sistema baseia-se no pressionar constante de um só botão envolto em pequenas nuances consoante a direccional na altura de finalizar o combo. Tudo muito fácil e até simplista, até porque reunir chakra e aplicar vezes sem conta num curto espaço de tempo que pode demorar um combate golpes especiais como o "Rasengan" é facílimo demais.
No entanto, como referido, o valor máximo é o recriar do dinamismo e euforia dos combates épicos vistos na série e quanto a isso o sistema de combate relativamente simples funciona sem quaisquer problemas de maior. A velocidade pode chegar a ser estonteante (é aconselhado a que joguem num nível de dificuldade cima de normal caso queiram realmente um desafio e aumentar o tempo de vida do modo) e uma vez que tudo é intuitivo e simples, não temos quaisquer problemas em reagir e actuar visto ser tão fácil assimilar os processos.
Acima de tudo podemos-nos centrar no espectáculo visual, especialmente nas lutas mais significativas e as que envolvem criaturas de grande porte.
Fonte : ProGames
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